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domingo, 5 de dezembro de 2010

Falando de samba e Ocupação

Olá amigos! Depois de uma semana da invasão ao Complexo do Alemão com a demonstração de força do Estado, a população do Rio espera por outras ações deste mesmo porte em outras comunidades comandadas pelo tráfico ou pela milícia. Mas o que se espera é que essas ações possam vir também com ações de políticas públicas, onde creches possam ser instaladas nas comunidades, educação de qualidade, postos de saúde para pronto atendimento, cultura, urbanização e geração de empregos.
Sabemos que muito se falou sobre isso depois da ocupação e aqui mesmo neste espaço o assunto já foi citado, mas o que quero alertar é, para que todas estas medidas possam efetivamente ser tomadas, a sociedade precisa cobrar dos governantes. Cabe a nós o papel de fiscalizar para que essas ações não fiquem só no campo de táticas bélicas e sim que tenhamos uma ação mais social por parte do Estado.

No último dia dois de dezembro foi comemorado o Dia Nacional do Samba e depois de todos os acontecimentos de violência na cidade, o povo enfim saiu às ruas e foi brindado com shows pela cidade. O samba é a maneira mais simples de extravasar as angústias e medos que o povo pode sentir, é o jeito alegre que essa gente sofrida tem de dizer que a luta de Noel, Cartola, Paulo da Portela, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho não foi em vão e que jamais devemos deixar o samba morrer.
Ele até agonizou, mas não morreu. O Semba, que nossos ancestrais de Angola trouxeram para cá, virou samba com a mistura de ritmos e alegria, fazendo assim com que batuques, rodas de samba e o gingado de um povo, nos libertem das amarras de uma cidade que tem tudo para ser a melhor do mundo. O samba aproxima gente de todas as cores, idades, classe social e até gente pelo mundo afora, mostrando a alegria de quem quer ter dignidade para viver. Salve o samba! E quem não gosta de samba...
Volto domingo que vem.

FRASE DO CHINA
"Afina de contas, quem escolhe o ministério? E a Dilma ou o Lula?" - ES TY LING, dono da pastelaria da esquina e filósofo nas horas vagas, dando seu pitaco na política.

PIADINHA DO BLOG:

No Velório
No velório de um grande pé de cana, todos os amigos bêbados estavam lamentando a sua morte. Até que um deles, com aquela voz de quem tomou todas, teve uma idéia e falou:
— A gente podia abrir um bar neste cemitério pra despedir dos amigos como se deve!
Um outro 
amigo, que também tinha tomado todas, perguntou:
— E como é que ia se chamar o bar?
O primeiro bebum pára, pensa e responde:
— “A Saideira.”

CAI O PANO.


O BLOG DO NEGROCHARME É ESCRITO AOS DOMINGOS, OU SE ELE NÃO ESTIVER SAMBANDO POR AÍ.

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